Projeção é um conceito chave no campo da psicoterapia. Basicamente, tudo o que nos é inconsciente (e a Sombra se inclui nisso) só nos é percebido quando é projetado. E o que isso quer dizer? Basicamente que quando eu olho para algo e eu reconheço que isso é diferente de mim, eu estou projetando nela a minha sombra; principalmente se além de reconhecer a diferença eu coloco repulsa ou algo que me separe ainda mais disso (ASSIS, 2010).
Segundo o dicionário crítico de Análise Junguiana, a abordagem da projeção, feita por Jung, faz-se sobre uma base psicanalítica. Pode-se
considerar a projeção como normal ou patológica e como uma defesa contra a ansiedade. Emoções
difíceis e partes inaceitáveis da personalidade podem ser colocadas em uma pessoa ou objeto
externo ao sujeito (Ex: 'aquele sujeito é preguiçoso!", exemplo meu). Em
termos de experiência, uma pessoa sente alguma coisa a respeito de uma outra pessoa (ou
instituição ou grupo) que ela considera aplicável àquela pessoa; mais tarde pode compreender que
não se trata disso. Um terapeuta imparcial, um analista, pode entender isso bem mais precocemente.
Na PSICOLOGIA ANALÍTICA também se enfatizou a projeção como meio pelo qual os conteúdos do mundo interno se tornam disponíveis à consciência do ego. A hipótese é de que um encontro entre o ego e tais conteúdos inconscientes tem de alguma forma um valor. O mundo externo das pessoas e coisas serve ao mundo interno ao fornecer a matéria-prima a ser utilizada pela projeção. Pode-se ver isso com maior clareza quando o que é projetado também é representativo de uma parte da psique.
O encontro com a SOMBRA freqüentemente ocorre na projeção. Por definição, a sombra é o repositório daquilo que é inaceitável para a consciência. Está, portanto, propícia para a projeção. Contudo, para que alguma coisa valiosa seja obtida, é necessário que se realize alguma reintegração ou recuperação daquilo que é projetado. Jung sugeria que, por conveniência de compreensão, esse processo fosse dividido em cinco fases:
Na PSICOLOGIA ANALÍTICA também se enfatizou a projeção como meio pelo qual os conteúdos do mundo interno se tornam disponíveis à consciência do ego. A hipótese é de que um encontro entre o ego e tais conteúdos inconscientes tem de alguma forma um valor. O mundo externo das pessoas e coisas serve ao mundo interno ao fornecer a matéria-prima a ser utilizada pela projeção. Pode-se ver isso com maior clareza quando o que é projetado também é representativo de uma parte da psique.
O encontro com a SOMBRA freqüentemente ocorre na projeção. Por definição, a sombra é o repositório daquilo que é inaceitável para a consciência. Está, portanto, propícia para a projeção. Contudo, para que alguma coisa valiosa seja obtida, é necessário que se realize alguma reintegração ou recuperação daquilo que é projetado. Jung sugeria que, por conveniência de compreensão, esse processo fosse dividido em cinco fases:
(1) A pessoa se convence de que o que vê na outra é realidade objetiva.
(2) Começa a ocorrer um reconhecimento gradativo a partir de uma diferenciação entre o outro como “realmente” é e a imagem projetada.
(3) Faz-se algum tipo de avaliação ou julgamento sobre a discrepância.
(4) Chega-se a uma conclusão de que o que se percebia era errôneo ou ilusório.
(5) Uma busca consciente das fontes e da origem da projeção é empreendida.
Na ARTETERAPIA, a influência das teorias de Jung contribuem para o arteterapeuta auxiliar o cliente na compreensão daquilo que pode ser projetado por ele e trabalhar seus conteúdos internos a partir da livre expressão.
(2) Começa a ocorrer um reconhecimento gradativo a partir de uma diferenciação entre o outro como “realmente” é e a imagem projetada.
(3) Faz-se algum tipo de avaliação ou julgamento sobre a discrepância.
(4) Chega-se a uma conclusão de que o que se percebia era errôneo ou ilusório.
(5) Uma busca consciente das fontes e da origem da projeção é empreendida.
Na ARTETERAPIA, a influência das teorias de Jung contribuem para o arteterapeuta auxiliar o cliente na compreensão daquilo que pode ser projetado por ele e trabalhar seus conteúdos internos a partir da livre expressão.
Referências:
SAMUELS, Andrew. DICIONARIO_CRITICO_DE_ANALISE_JUNGUIANA.pdf
ASSIS, Pablo. Disponível em: http://pablo.deassis.net.br/2010/06/nossa-amiga-a-sombra/
SAMUELS, Andrew. DICIONARIO_CRITICO_DE_ANALISE_JUNGUIANA.pdf
ASSIS, Pablo. Disponível em: http://pablo.deassis.net.br/2010/06/nossa-amiga-a-sombra/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é muito importante para mim. Sinta-se livre para escrever o que sentiu ao ler a postagem. Abraços!